sábado, 29 de janeiro de 2011

E a nossa juventude, como anda?


Os últimos dias tem sido meio que de resistência pra mim.
Tá tudo meio fora do lugar. Minha rotina precisa voltar ou vou enlouquecer e não vai demorar muito.
Ontem fui ver um show no SESC, muito bom, por sinal. Era um grupo de Rio Claro, chamado Maloca Fina. Eles tocam samba rock e são realmente muito bons.
Ontem, eu já estava meio desanimada, quase nem fui ao show, mas valeu a pena ser teimosa e sair mesmo sem estar afim. Com 5 minutos do som deles, me esqueci de todos os problemas e estava cantando e dançando.
Fui com meu sobrinho e uma amiga muito querida, estava tudo ótimo.
ESTAVA.
Quando fomos embora, como nenhum de nós tem veículo próprio, precisamos pegar um coletivo pra voltar pra casa. Dentro ônibus, visualizava-se o inferno: cerca de 40 adolescentes, meninos e meninas, gritando feito loucos, bebendo e fumando, fazendo a maior algazarra. O motorista, por mais que quisesse, não seria capaz de cessar aquela gritaria. Mesmo porque estava sozinho.
Muitos adolescentes passaram embaixo da roleta, falavam muitos palavrões, ouviam música no celular sem fone de ouvido no último volume.
Há muito tempo eu não pegava ônibus a noite, mesmo porque vinha saindo bem pouco. Não podia ter ideia que uma cena daquelas fosse possível. Foram os dez minutos mais longos da minha vida até que chegássemos ao terminal.
Chegando ao terminal, a confusão só mudou de lugar, mas aumentou em proporção assustadora. Um dos meninos bateu em outro e o grupo todo dividido entre estimular a briga ou separar os bonitinhos.
Neste momento, fiquei repensando meus conceitos sobre a liberdade que tem os nossos jovens. Sempre achei bem arbitrário a posição de um promotor aqui da região que institui o que chamou de "toque de acolher", que é uma proibição da permanência de jovens desacompanhados, menores de 18 anos, nas ruas após as 22h. Eu tinha opinião formada de que a orientação quanto ao perigo caberia aos pais e que estes deveriam decidir qual o melhor programa para seu filho adolescente fazer, bem como estabelecer os limites. E agora, já não sei mais o que pensar. E quando os pais não orientam devidamente seus filhos? Ou pior, e aqueles pais que sequer sabem que seus filhos se portam como vândalos nos espaços coletivos?
Fiquei em dúvida quanto à arbitrariedade a medida do promotor. Talvez ela proteja inocentes. Talvez eu estivesse certa antes, talvez esteja certa agora. Mas de qualquer forma, não vou olhar mais o promotor com tanta revolta. Ele deve saber do que está falando...
O final da noite foi assustador. Com a confusão, alguém chamou a Polícia. Minha amiga foi para o ônibus dela, meu sobrinho e eu seguimos para outro corredor para pegar o nosso. Três adolescentes entraram correndo e ficaram muito agitados, estavam se escondendo.
Um policial entrou no ônibus armado e fez com que descessem quatro adolescentes, entre eles, um que não tinha nada a ver com a história. Meu sobrinho não precisou descer porque estava acompanhado por mim.
Me pergunto: e se um desses meninos estivesse armado? e se reagisse?
Talvez eu não pudesse escrever este texto.
E me pergunto ainda: como viveremos, se estes jovens são o futuro do nosso país?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os dias que mais preciso falar...

Hoje está um dia estranho.
Eu estou me sentindo um lixo. Não que seja depressiva, mas hj estou bem estranha.
Na verdade, desde que o ano começou que estou bastante ansiosa...
Toda essa ansiedade se transforma em péssima alimentação, que já me rendeu alguns quilos a mais e noites muito mal dormidas.
Talvez seja medo de tudo que este ano pode trazer, mas também tem um bom tanto de preocupação comigo mesma. Afetivamente, as coisas vão bem mal... e não tenho muitas perspectivas de melhora. Pior disso, que quando fico assim xoxa, acabo não indo na academia, que me faz comer mal e dormir mal, que me faz engordar, que fecha o ciclo e me deixa mais deprimida....
Engraçado que no trabalho as coisas não podiam estar melhores.
Vai me entender, não é?
Aliás, vai entender as mulheres... mesmo quando já temos tudo que queremos ainda parece faltar algo.
Eu, por exemplo, tenho boa parte do que sempre quis ter. Claro que faltam sonhos a concretizar, mas é questão de tempo. Acredito nisso. Sempre acredito, mesmo quando estou assim pra baixo.
Por outro lado,a acredito pouco em mim quando estou como hoje. Entende? Acredito na possibilidade de tudo dar certo... mas fico achando que as pessoas me julgam por quanto eu peso. Acho que eu mesma me julgo pela balança. Sou muito cruel comigo e acho que até com os outros, talvez por isso me sinta tão insegura.
Fico achando que ninguém gosta de mim de verdade e que só me querem por perto quando estou bem. No fundo, é exagero da minha parte, tenho excelentes amigos, mas enfim...
É um dia pra ir dormir logo, deve ser sono essa zica toda!!

Que venham dias melhores!!!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Apresentação


Seria muita falta de educação começar a escrever sem me apresentar, né?
Pois bem. Tenho 24 anos e me chamo Eunice, mas prefiro que me chamem somente de Nice, acho mais carinhoso e prefiro fingir que as pessoas tem muito carinho por mim... Aquelas que querem ser aceitas, né... rs. Enfim.
Então, trabalho como assistente social em um prefeitura aqui da região de Rio Preto em um posto de saúde. Me formei em 2008 e não sou exatamente realizada com essa profissão. Mas, já que comecei, preciso realizar coisas legais lá antes de partir pra outro ramo. Ramo este que ainda nem tenho certeza de qual será.
Eu venho de uma família com 5 irmãos, todos casados e com filhos. Moro só com a minha mãe. Não somos lá uma família muito unida, mas né, qual família é perfeita?
Eu sou solteira (na verdade tenho um rolo que não sei se vai durar) e não sou exatamente baladeira. Tenho poucos e bons amigos.
Fora trabalhar, tenho como atividade frequentar a academia. Faço musculação e aulas de jump e lá foi onde conheci pessoas incríveis e que mudaram, de forma muito positiva, meu modo de viver (mas isso é assunto para outro post).
Bom, por enquanto é isso, vamos ver quanto vou ter de disponibilidade para escrever (e de vontade também, porque já comecei um blog antes e não consegui manter).


É isso!
Boa semana pra nós!


Nota: Como se alguém estivesse lendo essa coisa, né... mas vou ser minha melhor leitora! kkkkkkkkkkkkk