sexta-feira, 16 de maio de 2014

Agora em dupla =)

Tava eu lamentando as pitangas, que tava foda, que a vida não é justa e blá blá blá.
Daí comecei a conversar com a Mih Moreno e decidimos nos apoiar nessa jornada e uma das partes do acordo é postar por aqui os acontecimentos.
Impressionante como o simples fato de escrever no blog já dá uma animada e de certa forma uma pressão.
Combinamos o método e vamos seguir assim:

* alimentação o mais natural possível, com mínimo de industrializados/refinados/brancos;
* água, muita muita muita água;
* comer de 3 em 3h;
* eventualmente comer coisas que gostamos em pequenas porções, pq concluímos que tirar tudo de uma vez surta muito.
Quanto ao exercício, tô fazendo caminhada com minha mãe, pela manhã. Essa semana caminhamos os cinco dias, aproximadamente uns 40 minutos. E a Mih vai se organizar quanto ao exercício e depois conto pra vcs.
Hoje me alimentei bem o dia todo, sem exageros e com coisas saudáveis... só atrasei demais no lanche da tarde e a fome tava muita, mas já está tudo sob controle.


ALIMENTAÇÃO
>> Tomei 2,5 lt de água

Antes de caminhar: 01 banana

Café: 01 xíc leite desnatado com farelo de aveia e adoçante e pão integral com queijo branco.

Lanche da manhã: 01 pera

Almoço: alface, tomate, arroz integral, feijão, chuchu e beterraba no vapor, abobrinha refogada e peito de frango. Sobremesa: abacaxi.

Lanche da tarde: pão integral com queijo e 01 maçã

Jantar: sopa de legumes (cabotiã e gengibre, que tenho congelada) com frango picado e feijão.

Ceia: 05 bolachas Maria

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Comemorar cada evolução...



Na luta

Eu tô aqui revendo a vida, assistindo novela, pensando em como resolver coisas que não sei como resolver.
Problemas familiares me desestabilizam um tantinho razoável. Juro que eu tento não me entregar, levantar a cabeça e seguir em frente, mas eu realmente fico triste alguns dias por ter uma família tão complicada.
Tenho quatro irmãos e o relacionamento com dois deles não é bom, infelizmente. Tivemos fases menos piores, mas há um ano aproximadamente não nos falamos eu estou com nó na garganta. Eu tento me convencer que as coisas aconteceram como deveriam ter acontecido, que não tem nada que eu pudesse fazer diferente, mas acabo sempre achando que tenho uma pontinha de culpa na briga (mesmo não tendo).
Não gosto de ficar por aqui reclamando, mas hoje tá doendo. Na verdade, dói sempre que eu sei notícias deles, e óbvio que minha mãe mantém o contato (é mãe, afinal) e as notícias chegam quase que diariamente.
Gostaria de poder não saber mais, cada um seguir o seu caminho. Mas é bem comum saber que eles andaram distorcendo o que realmente aconteceu e se fazendo de vítimas para os outros parentes, me pintando como um capeta. Eu, estou escrevendo aqui pra não sufocar, porque evito falar sobre isso até com a minha mãe, já que todos são filhos e não deve ser confortável pra ela nos ver falando uns dos outros e também pq acho que ando sobrecarregando meu namorado com tanto drama.
Daí sobrou o blog.
É isso, vou procurar dormir e me acalmar que um dia tudo se resolve da melhor forma que for possível.

sábado, 10 de maio de 2014

Sempre que escrevo aqui fico mais animadinha

Uma verdade muito grande o título, rs.
Ainda que às vezes bata aquele sentimento de pra que estou escrevendo minhas angústias na rede, me expondo e tal, é como olhar pra mim mesma de fora, me entender melhor. Igual fazia na terapia.
Eu ainda não voltei a me exercitar, mas já me alimentei bem, o que é ótimo. Dá uma sensação tão boa de capacidade quando eu como certinho, vcs sentem isso também?
Tô sempre problematizando a vida e tendo  mil ideias diferentes por minuto para encarar as coisas. Sou assim na vida, hiperativa mesmo. Quanto à emagrecer, não tinha como ser diferente. O que eu percebo é que, quando mais simples for minha alimentação, melhor me sinto e melhor emagreço também. Os mil recursos industrializados não funcionam bem pra mim.
Qual a primeira coisa que a gente faz quando entra em "dieta"? Corre no mercado e enche o carrinho de produtos 'aliados' da dieta: gelatina diet, pudim zero, doces zero açúcar, adoçantes, farinhas sem glúten, massas lowcarb e os caralhos.
Sempre questionei com amigas que não achava possível viver de diet/light/fit o resto da vida, que isso não é funcional e algumas vezes ouvi que é pq eu não queria fazer sacrifícios, abrir mão das gordices, etc. Mas não é bem por aí. A questão pra mim, é que temos hábitos de uma vida toda e vc não  muda todos eles ao mesmo tempo de uma vez. Tudo que é muito radical tende a não ter durabilidade pra mim.
Um exemplo bem simples disso pra mim é comer arroz e feijão. Vc quer emagrecer? Então bora largar o arroz e comer somente carboidratos complexos e blá blá blá. Eu JURO que tentei comer batata doce no lugar do arroz, mas não desce. Eu não gosto, fico com fome, sinto falta do arroz. Daí se abro mão de algo que gosto tanto, começo a pensar nas perdas de mudar hábitos e não pode ser assim, pq logo vou encher o saco e jogar tudo pro alto. Daí eu como meu arroz e feijão todo os dias sim, quase sempre o integral, salvo quando vou à casa de outras pessoas.
Absolutamente eu me recuso a carregar marmita quando vou comer fora. Quando vou comer na casa de alguém, ou vou a um casamento, aniversário, acho uma ofensa levar comida na bolsa. A pessoa prepara tudo com carinho e vc chega lá com seu frango, batata doce e clara de ovo? Não né, gente, vamos combinar que é estranho. Eu não ia gostar se fizessem isso comigo. Acho que vale moderação, até pq o foco é o encontro e não a comida. Tá com medo de exagerar? Coma algo em casa e vc vai apenas provar algumas coisas, evitando grandes exageros.
Minha estratégia agora é: mudar devagar e sempre; fazer trocas inteligentes; continuar sentindo prazer em comer e confraternizando com as pessoas sim.
Fazendo uma balanço de como era minha alimentação há uns 3 anos atrás e hoje, já evolui  muito e continuarei em busca de saúde e melhores hábitos. Mas sem enlouquecer, pq de gente doido o mundo já está bem cheio.

Sugestão de leitura:
Entrevista MARAVILHOSA com uma nutricionista contra as dietas.

Vivemos hoje um terrorismo nutricional


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ressurgindo literalmente das cinzas

Sabe um problema comum a praticamente todas as pessoas? Ficar esperando uma condição ideal para realizar coisas. "Vou conseguir comer bem, quando tiver resolvido o problema x no trabalho (ou com namorado, ou com a família, etc)" ou ainda "Vou ser mais segura e gostar mais de mim quando for magra" e por aí vamos nos enganando ad eternum.
O fato é NÃO EXISTE CONDIÇÃO IDEAL quando vc está disposto a ficar arrumando desculpas. Eu passei um longo e tenebroso inverno comendo tudo que queria e não levando exercício a sério. O resultado? Dentre todos os problemas, o menor dele foi o aumento de peso na balança. Fiquei mais insegura, indisposta, preguiçosa mesmo. O exercício tem esse incrível de zerar a mente e te deixar no eixo pra encarar a vida e eu venho acumulando dias muito cansada e irritada e triste e sensível. Tudo por causa do péssimo combo alimentação ruim + falta de me mexer.
Daí que eu não podia mais adiar essa "conversa" comigo mesma e retomar as rédeas da minha vida. Eu estava de novo chegando à compulsão pra tentar mascarar os problemas que tanto me incomodam e vão continuar incomodando enquanto a solução não depender só de mim. Engordar vai ser um problema a mais que eu não quero ter que administrar... que pelo menos eu sofra maravilhosa dentro de uma calça jeans número 40  =)