quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As diversões aos 25



Interessante como nossos programas vão se diversificando com os anos, né?
Hoje, prestes a completar 25 anos, me sinto meio velha em alguns sentidos. A maior parte das pessoas da minha idade curte balada, álcool, pegação e coisas semelhantes.
Não sei dizer quando exatamente surgiu essa mudança, mas sinceramente, não nasci para baladas (ou será que perdi o costume?). Me canso de pensar em boate, apesar de ADORAR dançar.
De uma maneira geral, prefiro programas leves, cineminha com amigos ou amor, barzinho, programas em que eu possa interagir melhor e de preferência com pessoas queridas.
Tenho um pouco de medo de conhecer novas pessoas, ainda mais em badalações.
O mundo anda estranho... Pra mim, parece bastante interessante dormir 8 horas por noite, não misturar álcool e direção, respeitar os outros, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente., enfim, ter saúde. Pra muitos, isso é vida de velho.
Tenho lá um perfil no Twitter e me divirto horrores com os gracejos que leio, contudo, nada daquilo se aplica à minha vida. É apenas a minha cultura inútil.
Sem moralismos, ou pré-conceitos.... apenas não consigo pensar em ir trabalhar de ressaca.
Não que nunca tenha feito, naturalmente. Mas hoje enxergo o meu trabalho (que adoro) como uma extensão da minha vida e quero me desenvolver plenamente lá.
Sou estranha? Ou o mundo é que anda difícil de entender?
As pessoas se divertem com a desgraça alheia (e nem estou falando de quem faz brincadeiras sobre temas polêmicos, mas sim, das pessoas que, de fato, não se importam com o próximo), perderam o respeito por si próprios, pelos outros, pelos animais. É tudo tão feio, hostil.
Prefiro o meu mundinho particular em que é possível se divertir vendo um filme em casa com os amigos... e que não precise da tal PT pra ser feliz.
Talvez eu esteja velha. Talvez esteja construindo um caminho de uma vida longa e feliz.
Talvez sejam devaneios. Talvez seja o caminho.
De concreto, só tenho que este é o meu caminho e me satisfaz neste momento.
Mas como sempre, tudo muda e posso rever tudo isso em minutos...

domingo, 21 de agosto de 2011

Ah, e as mudanças?

Que seria de nós, pobres (?) humanos, se não fossem as mudanças?
Por mais doloridas que sejam e por mais difícil que seja nos adaptarmos às novas escolhas que vão se fazendo necessárias, é importante não nos acomodarmos.
Deste o último post, MUITA coisa mudou. Eu mais que qualquer outra coisa.
Mudei de cidade, de meio de transporte, de sentimentos, de pensamentos e opiniões mais uma vez.
Pra ficar mais perto do trabalho, vim morar na cidadezinha e fui muito bem acolhida. Claro que como não moro sozinha, nem tudo está tão às mil maravilhas assim... MAS, aos poucos tudo se ajeita.
Aqui, é mais pertinho da natureza, quase não pego trânsito e minha saúde está agradecendo muito a essa mudança. Melhorei do quadro de hipertensão, o sono está bem mais revigorante e a alimentação... poxa vida, quanta mudança.
Por outro lado, mamãe não tem se adaptado tão bem. Tem mais idade, é resistente e tenho um irmão "lindo" que mais atrapalha do que ajuda. Enfim, nunca nada é perfeito, né.
Daí fico às voltas com a indecisão de pensar se tomei a decisão certa ao me mudar pra cá. Com certeza, no momento de organizar a mudança, pensei ser a escolha certa. E na verdade, pra mim, realmente está sendo melhor aqui.
Quanto ao veículo, adquiri um modelo 97 que me dá bastante trabalho, mas que me ajuda a não depender mais de ônibus e isso é uma enorme conquista.
Estou na luta do emagrecimento ainda (e que mulher não está?), com alguns pequenos resultados positivos.
Enfim, vamos ver se consigo alimentar mais este blog... podendo externar aquilo que penso e não falo.
Mas reiterando o início, as mudanças são mais que importantes, são necessárias.