quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A fórmula mágica

Claro que é uma ironia o título dessa postagem, né? Se houvesse uma fórmula mágica todas nós seríamos magras e pronto.
"Ahhh, mas é só ingerir menos calorias do que gasta no dia" VERDADE
Mas e todas as nossas questões emocionais que nos levam aos exageros? Se a vida fosse simples e matemática assim, seria maravilhoso, mas temos milhões de variáveis que nos levam (ou não) ao sucesso.
O que tenho certeza é que autopiedade não dá resultado nenhum e andei bem apegada à essa emoção nos últimos tempos. Passei a focar no quanto havia emagrecido e comecei DE NOVO a me recompensar com comida. Notório que não funcionou (vide minhas pesagens anteriores) e tive que de novo chegar ao fundo do poço pra me levantar.
VOCÊ ENGORDOU TUDO DE NOVO ENTÃO? Óbvio que não, mas escorreguei razoavelmente pra cima de onde tava. A grande questão é que eu comecei a me achar uma pobre coitada, gorda, que não pode comer o que gosta e é obrigada a fazer exercícios.
Sou essa pessoa? Evidente que não. Eu escolhi emagrecer, é saudável , é pra viver melhor e uma lista imensa de motivos que me levaram a querer mudar o estilo de vida. Não adianta nada morrer de fazer exercício e comer o mundo depois. Além de não emagrecer, ainda engorda.
Outro erro grande que cometi foi começar a resumir emagrecer à estética, pura e simplesmente. Daí, como já emagreci um tanto considerável, é óbvio que me vejo no espelho e acho que estou mais bonita que antes. Esse não é o meu foco e nunca foi, porque por melhor que possamos estar, sempre vai ter alguém pra tentar te colocar pra baixo, inconscientemente OU NÃO. Mas as pessoas só podem colocar a gente pra baixo, se deixarmos.
Mais que retroceder no peso, parei pra pensar no tanto que retrocedi emocionalmente também, fazendo de conta que não estava jogando meus pequenos inconvenientes cotidianos pra debaixo do tapete (nestes inconvenientes se inclui o ganho de peso). Não posso taxar de problema. Problema tem quem está doente e mesmo assim, existem tratamentos. Graças a Deus, problemas não tenho. Tenho algumas pequenas questões não resolvidas na vida, mas tudo se ajeita se eu quiser e agir pela mudança.

É isso.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Auto imagem (não sei se tem hífen ou não e tô com preguicinha de procurar, ok?)

É engraçado como a gente tende a ser ver bem pior do que realmente é.
Fiquei impressionada quando assisti pela primeira vez o vídeo da propaganda da linha produtos Dove. Um artista faz dois retratos, sem ter contato visual algum, com base apenas na descrição da própria pessoa e de uma outra pessoa que acabou de conhecê-la. O resultado é impressionante e vale muito a pena assistir.
O auto retrato é mais carregado, com mais defeitos e as entrevistadas se surpreenderam muito com o olhar do outro, que tem mais carinho, mais compaixão. Certamente não descreveríamos alguém com tanta crueldade como quando nos descrevemos.
Essa experiência me faz pensar no quanto nos cobramos e condicionamos a felicidade a um estado inalcançável de beleza/realização pessoal e/ou profissional. A gente NUNCA tá feliz com o que tem e se vê sempre pior. Sempre. A barriga tá sempre ENOOOOOORME, os braços imensos, a bunda caída, etc, etc e etc, que todas nós conhecemos tão bem. Se falássemos de alguém que gostamos, focamos mais nos pontos positivos, enaltecendo tudo aquilo que a pessoa tem de belo. Vamos fazer isso com a gente também?  Que tal a gente olhar pra nós mesmas com o mesmo carinho e compreensão que olhamos para as amigas?


BOM FIM DE SEMANA!