segunda-feira, 9 de junho de 2014

E quantas vezes forem necessárias eu voltarei a mim mesma

Tava pensando se escrevia, se voltava, se excluía o blog. Enfim, muitos pensamentos confusos e simultâneos e se fosse diferente disso, não seria eu. Tô sempre pensando algo.
Acho que nunca escolhi tão bem um título como deste blog: R E D E S C O B R I N D O.
Estou em constante aprendizado, descoberta, redescoberta, construção, desconstrução e reconstrução de mim, do que sinto, do que sou, do que penso. Com a idade vão vindo os questionamentos todos, né?
Mas analisando bem, eu tive uma trajetória muito melhor do que podia supor há dez anos atrás. Eu não imaginava antes dos 30 com um bom emprego, com respeito e um trabalho sólido. Aliás, este ano completo 05 anos de funcionária pública e não podia estar em melhor momento. Os conflitos ainda existem (somos quase umas 70 mulheres no mesmo espaço, pensem!), mas mudei muito a forma de lidar com eles. Procuro dar importância ao que é, de fato, importante e com isso pude evitar catástrofes imensas. Como vale a pena saber a hora de calar... Se tivesse algo que eu pudesse ensinar pra mim mesma dez anos atrás seria isso: segura a onda, escuta mais e fala menos.
Acho que também não me imaginava num relacionamento tão bacana, positivo e que me acrescenta tanto. Eu tinha aversão a compromissos, sempre achei que homem nenhum prestava e que deveria trabalhar, ser independente, dona do meu narizinho (que e já quis tanto operar e hoje olho e acho bem bonito no conjunto do meu rosto) e nunca me prender a ninguém. Continuo achando que é bem importante a gente ter uma profissão, gostar do que faz, conviver com outras pessoas, ter metas... Mas descobri o quanto é maravilhoso amar e ser amada e o quanto o amor soma em todas as outras áreas da vida.
E o principal: to descobrindo que a opinião dos outros não importa tanto assim. Na verdade, a opinião dos outros não importa. É só a opinião daquela pessoa e eu não tenho o poder de mudar.
Mas a minha opinião sobre mim mesma eu posso mudar e é isso que realmente importa. Eu to engatinhando no assunto, mas tenho percebido o quanto meu problema nunca foi o peso. Aos 18 anos me achava a pior pessoa do universo, mais feia, mais gorda, mais desajeitada e eu nunca fui nada disso. A idade tem me trazido a possibilidade de experimentar coisas novas e, principalmente, de me respeitar e me aceitar da forma como eu sou. Quero voltar a fazer deste blog um exercício diário de positividade e não pretendo resumir minhas atitudes positivas às relacionadas à perda de peso e afins. Sou MUITO mais que isso.
Só vou conseguir melhorar o que acredito precisar de melhoria se me aceitar como a melhor versão de mim neste momento, com quilinhos a  mais, inclusive.
Vou indicar um blog que eu só descobri ontem e estou completamente apaixonada: Ju Romano. Essa moça incrível  (junto com a minha amiga linda Ju, que não me lê mais) tá me fazendo pensar que viver no passado ou no futuro não vai me levar a nenhum lugar diferente de frustração e tristeza.
Estou abrindo uma nova temporada, quem vem?

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