segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DEFINITIVAMENTE: hora de me mexer!


Continuando a descrição da minha paixão pelos exercícios, vamos lá.
Como eu já disse anteriormente, me matriculei na academia de um amigo no centro da cidade, no meio do caminho entre meu trabalho e minha casa. Claro, tudo pensado estrategicamente para não me dar ao luxo de chegar em casa e não querer ir, já ficava direto de uniforme e tudo. Tinha armário na academia e já guardava roupas para a semana toda. Vivia cheia de sacolas pra lá e pra cá. Mas isso começava a me fazer sentir melhor comigo mesma, por mais ridícula que ficasse indo embora de uniforme social e tênis.
Até entrar nessa academia eu achava que só haviam aulas de musculação nestes lugares. Mas daí, a Mel (professora mais linda do mundo que eu tive) me apresentou ao jump. Gente, foi amor à primeira vista... e neste juro que acredito.
Verdade que quase morri de taquicardia depois da primeira aula, fiquei mais vermelha que qualquer tomate do supermercado, mas saí da aula com a melhor sensação que já havia experimentado. Um misto de cansaço (semi morte, na verdade) e prazer que é impossível descrever em palavras. Só quem pratica jump pra entender. As aulas aconteciam duas vezes por semana e nos outros três dias restantes eu fazia musculação.
O primeiro dia depois da aula de jump foi traumático e quase me fez desistir. EU SENTIA DOR NO CORPO TODO. Acho até que descobri músculos novos, ou que pelo menos eu não sabia que tinha.
Mas, persistente que sou, fui pra minha aula de musculação. Eu andava de um jeito tão engraçado, meio entrevada que não tinha quem não olhasse. Mas eu tinha um objetivo: ia aprender a gostar do ambiente da academia e a sentir prazer praticando atividade física.
Eu permaneci nesta academia por um ano. Conheci pessoas incríveis e que nunca esquecerei, além de ter reencontrado alguns conhecidos.
Com o tempo, o dono da academia, colocou jump em quatro dias da semana e meu condicionamento me fazia fazer (QUASE) todas as aulas bem. Geralmente era assim, segunda e quarta, que eu estava descansanda rendia bem, terça e quinta, por estar mais cansada, fazia a aula mais na marcha lenta.
Com o tempo, a Mel – muito inteligente – foi mudando os estímulos e tínhamos aulas de step, circuito e axé. Aprendi que é importante trocar as atividades, inverter a ordem do treino pra não acostumar o corpo sempre com o mesmo ritmo.
Era um prazer enorme frequentar este lugar. Mesmo nos dias em que eu realmente não estava afim de treinar eu ficava lá, vendo as aulas e conversando.
Descobri muito sobre mim nestas observações. Percebi, por exemplo, que ao contrário do que eu pensava, eu não era anti-social. Fiz muitos amigos e que preservo até hoje (claro, sem tanto contato, mais ainda assim, nos falamos frequentemente).
Mais do que ganhar amigos e perder peso, fui ganhando confiança em mim.
Eu era sedentária, cada treino era um desafio e eu sempre fui muito exigente. Me cobrava pra caramba. Chorava quando não rendia tanto quanto gostaria em uma atividade. Mas, em contrapartida, quando conseguia cumprir as metas, gente, como eu ficava feliz. Acreditava que era capaz de conquistar o mundo e na verdade, descobri que sou mesmo capaz e que posso ir sempre além de onde estou.
Vou continuar por estapas, ou vou me estender muito. Textos longos ficam chatos, né...

Só vou indicar um link sobre jump de um blog que leio sempre de um personal trainer: http://www.oseupersonal.com.br/?p=395
*** O blog todo é maravilhoso e eu super recomendo.

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